segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Câmara Castro Marim e IPSS reintegram 150 desempregados

Protocolo entre a Câmara e as IPSS de Castro Marim cria mais de 150 postos de trabalho

escola EB de Altura













Mais de 150 munícipes de Castro Marim desempregados foram reintegrados no mercado de trabalho, graças aos protocolos celebrados entre a Câmara Municipal de Castro Marim e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, anunciou esta autarquia do Algarve.
O protocolo envolveu a Associação Cegonha Branca, Associação dos Amigos e Naturais de Castro Marim “Sapal Verde”, Associação de Bem Estar Social da Freguesia de Azinhal “ABESFA”, Associação Social da Freguesia de Odeleite, Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, Associação dos Amigos e Naturais do Azinhal “ANA” e Casa do Povo do Azinhal.
Os beneficiários desta iniciativa estão a trabalhar nas IPSS do concelho, nomeadamente nas áreas do apoio social e educação, como lares, centros de dia, Unidade de Cuidados Continuados, escolas e infantários.
Em 2014, foram investidos nesta iniciativa cerca de 300 mil euros, financiando a Câmara Municipal a fração não subsidiada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
“Em 2015 vamos aumentar a verba destinada a esta medida. Será um grande esforço financeiro para a autarquia, mas queremos assegurar a abrangência a um maior número de famílias, porque, quando falamos nos 150 munícipes retirados do desemprego, não podemos esquecer-nos do desafogo que isso representa para as famílias”, sublinha o presidente da Câmara Francisco Amaral.

Governo Fundo de Reestruturação do Setor Solidário reforçado com 3,5 milhões de euros

O Governo vai reforçar o Fundo de Reestruturação do Setor Solidário com 3,5 milhões de euros, foi hoje aprovado em Conselho de Ministros.
ECONOMIA
Fundo de Reestruturação do Setor Solidário reforçado com 3,5 milhões de euros
Lusa19:53 - 18 de Dezembro de 2014 | Por 
Segundo fonte do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (MSESS), o reforço tem efeitos imediatos e surge na sequência da parceria estabelecida entre o setor social e o Estado, tendo sido, por isso, uma opção política.

A mesma fonte adianta que este valor acresce aos 30 milhões de euros definidos para 2014, tendo sido elegíveis no decorrer deste ano 99 instituições, entre 78 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e 21 Misericórdias.
A 27 de outubro, o Instituto de Segurança Social (ISS) dava conta, na sua página na internet, que o Fundo de Reestruturação do Setor Solidário tinha destinado mais de 25 milhões de euros a 98 instituições do setor solidário, tendo outras 43 ficado de fora, algumas por não reunirem condições de reembolso.
Em fevereiro, numa portaria publicada em Diário da República, ficava definido que as IPSS que se candidatassem a este fundo poderiam beneficiar de um apoio até 500 mil euros.
O Fundo de Reestruturação do Setor Solidário tem por objetivo apoiar a reestruturação e a sustentabilidade económica e financeira das IPSS e equiparadas, permitindo a manutenção do seu regular funcionamento e desenvolvimento das respostas e serviços sociais que prestam.
O apoio financeiro a atribuir não pode exceder 45% do valor global das necessidades de financiamento de médio e longo prazo da instituição e terá o limite máximo de 500 mil euros por entidade beneficiária.
O Fundo de Reestruturação do Setor Solidário, com uma dotação de 30 milhões de euros, foi aprovado pelo Governo a 26 de dezembro de 2013.
Em novembro, o Governo havia aprovado a criação do fundo, constituído por 0,5% das transferências do Estado para estas entidades, com esta percentagem a ser revista anualmente.

sábado, 29 de novembro de 2014

ACT no facebook

A Autoridade para as Condições do Trabalho está no Facebook

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem desenvolvido um caminho de aproximação e de criação de novos canais de comunicação e informação que vão ao encontro das necessidades do nosso público-alvo, nomeadamente,  trabalhadores, empresas, cidadãos, parceiros sociais e institucionais e comunidade técnica e científica.

A constante melhoria dos conteúdos informativos do nosso website http://www.act.gov.pt/, a criação do número único de informativo telefónico 707 228 448 e a criação de um Canal no YouTube http://www.youtube.com/user/ACTPortugal são disso exemplo.

No seguimento dessa estratégia de proximidade e constante melhoria, lançámos oficialmente no dia 5 de novembro a página da ACT no Facebook, de forma a que a nossa informação lhe chegue mais rapidamente e para que possamos apoiar a sua atividade através de interações mais céleres.

Nessa página vai poder encontrar informações relevantes sobre relações laborais e segurança e saúde no trabalho, os nossos eventos, as nossas campanhas de informação, informações úteis sobre funcionalidades do nosso website, novas publicações, obrigações laborais, legislação, entre outras.

Porque queremos estar consigo onde você também está, convidamo-lo a visitar a nossa Página no Facebook https://www.facebook.com/pages/Autoridade-para-as-Condições-do-Trabalho/883413925003921

Diga-nos o que pensa, partilhe as suas experiências, só assim podemos melhorar e ir de encontro ao que espera de nós!
 Mensagem encaminhada ----------
De: João d'Oliveira <joao.doliveira@act.gov.pt>
Data: 27 de novembro de 2014 às 14:05
Assunto: A Autoridade para as Condições do Trabalho está no Facebook

Misericórdias cooperam na Saúde e creches | JTM

Misericórdias cooperam na Saúde e creches | JTM

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

VI Fórum Social de PAlmela



Simpósio Internacional INTOVIAN

Programa do Simpósio Internacional INTOVIAN - Proteger crianças dos 0 aos 3 anos do mau trato e violência urgente

Com o intuito de alargar o Encontro Nacional sobre Crianças e Jovens em Perigo, que tem vindo a ser realizado no ISCTE-IUL nos últimos anos, este ano irá realizar-se um encontro internacional, o *Simpósio  Internacional INTOVIAN - Proteger crianças dos 0 aos 3 anos do mau trato e violência (The International Symposium INTOVIAN - Protecting children aged 0 to 3 from domestic violence)*, enquadrado no Projecto DAPHNE III - Protecting infants and toddlers from domestic violence: Development of a diagnostic protocol for infants and toddlers abuse and neglect. Consulte o *programa e cartaz* deste Simpósio que decorrerá no *ISCTE-IUL* nos próximos dias*21 e  22 de Novembro, no Grande Auditório*, e tem como objectivo promover uma reflexão conjunta com investigadores e técnicos integrando resultados de investigação com experiências de intervenção ao nível das crianças em perigo, em diferentes contextos (e.g., comunitário, saúde).
A inscrição no presente encontro é gratuita, no entanto obrigatória. A inscrição deve ser realizada através do envio de um e-mail para o seguinte endereço: intovian.symposium@gmail.com. O prazo para a inscrição no Encontro é até ao dia 14 de Novembro. Uma vez que parte das comunicações serão feitas em inglês, o encontro terá tradução simultânea.


Cartaxo assina acordos para fornecimento de refeições escolares | LOCAL.PT

Cartaxo assina acordos para fornecimento de refeições escolares | LOCAL.PT

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Noticias ao Minuto - Dirigentes de IPSS's com mandatos até 12 anos e salário de 1.600 euros

Noticias ao Minuto - Dirigentes de IPSS's com mandatos até 12 anos e salário de 1.600 euros

Governo altera estatuto das IPSS e limita mandatos dos presidentes - PÚBLICO

Governo altera estatuto das IPSS e limita mandatos dos presidentes - PÚBLICO

Governo limita mandatos dos presidentes das IPSS - JN

Governo limita mandatos dos presidentes das IPSS - JN

Setor social não acredita na redução de 200 mil pobres em seis anos - Economia - Notícias - RTP

Setor social não acredita na redução de 200 mil pobres em seis anos - Economia - Notícias - RTP

Setor social não acredita na redução de 200 mil pobres em seis anos

Setor social não acredita na redução de 200 mil pobres em seis anos

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Encontro UDIPSS de Lisboa 10 de Outubro


As inscrições para o seminário deverão ser enviadas, até 03 de Outubro de 2014, para: udipsslx@gmail.com, indicando:
·Nome do participante:


·Contactos pessoais (e-mail e telefone);


·Nome da Instituição/Entidade;


·Cargo;

·Morada;


·Distrito;

·Telefone;

·E-mail

Nota:
A inscrição no seminário é gratuita mas obrigatória

RMM em 505 € e sustentabilidade das IPSS

LINO MAIA

Aumento do salário mínimo vai provocar “grandes dificuldades” às IPSS – Lino Maia

Lino Maia acredita que o aumento do salário mínimo vai provocar "grandes dificuldades" a IPSS, desafiando o Governo a atualizar o apoio ao setor no próximo Orçamento do Estado.
Jose Sena Goulao/LUSA
Autor
  • lusaAgência Lusa
    O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defendeu esta segunda-feira que o aumento do salário mínimo vai provocar “grandes dificuldades” a estas organizações, desafiando o Governo a atualizar o apoio ao setor no próximo Orçamento do Estado.
    “Todos nós achamos que é muito importante que haja aumento do salário mínimo, mas vai provocar grandes dificuldades às instituições”, disse à agência Lusa o presidente da CNIS, Lino Maia.
    Em Fátima, à margem do encontro “As IPSS e a saúde — Perspetivas para o século XXI”, Lino Maia referiu que “não é só o salário mínimo que aumenta”, mas também um conjunto de ordenados que estão perto daquele que “vão ter que aumentar”.
    “Compreendem-no, é muito importante, mas vão ter muita dificuldade em suportar o aumento, porque elas estão todas no fio da navalha”, garantiu o responsável, referindo que as instituições “não têm a receita correspondente”.
    O dirigente da CNIS desafia o Governo, de coligação PSD/CDS-PP, a equacionar uma “atualização do apoio do Estado a este setor solidário” na elaboração do Orçamento de Estado para 2015.
    “Tem havido alguma atualização mínima”, reconheceu Lino Maia, ressalvando que “não tem acompanhado a inflação e não tem acompanhado, de modo nenhum, o aumento de despesa”.
    A esta situação, há a somar, ainda, a diminuição da receita, dado que “as comparticipações dos utentes têm vindo a diminuir muito significativamente”.
    “Com o desemprego, com o empobrecimento coletivo, temos muito menos receita por parte dos utentes, temos aumento de despesa”, declarou, defendendo a necessidade de o Estado olhar para este setor.
    O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira o aumento do salário mínimo nacional de 485 para 505 euros a partir de 01 de outubro, com base no acordo assinado no dia anterior com as confederações patronais e a UGT.
    Nos termos do mesmo acordo, do qual ficou de fora a CGTP, foi também aprovada uma redução de 0,75 pontos percentuais da taxa contributiva a pagar pelas entidades empregadoras, referida como uma “medida excecional de apoio ao emprego” no comunicado do Conselho de Ministros.
    Considerando que o aumento do salário mínimo “pode provocar alguma atividade económica”, o presidente da CNIS realçou a importância da medida num país que tem “demasiadas famílias” com “rendimentos muitíssimos baixos que não conseguem enfrentar as suas despesas”.
    Questionado sobre a existência de instituições particulares de solidariedade social em situação de insolvência, Lino Maia admitiu haver “alguns casos”, cujo número não especificou, mas manifestou-se esperançado que “ainda haja alguma intervenção que evite o colapso”.
    “Casos identificados [de insolvência] são muito poucos neste momento, agora a ameaçar há muitas situações”, acrescentou.
    A CNIS representa cerca de 2.850 instituições que empregam mais de 200 mil trabalhadores.

    quarta-feira, 24 de setembro de 2014

    CNIS reúne com Governo

    CNIS

    Direcção reúne com o Governo

    No seguimento do encontro de Fevereiro com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, a Direcção da CNIS esteve reunida com diversos ministros no sentido de, dentro em breve, ser estabelecido um protocolo de cooperação conjunto que elimine algumas dificuldades de relacionamento entre as entidades da Economia Social e alguns desses ministérios.
    Assim, a CNIS, representada pelo padre Lino Maia e pelo presidente-adjunto João Dias, e a União das Misericórdias Portuguesas reuniram com Pedro Passos Coelho e ainda com os ministros Pedro Mota Soares, Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Paulo Macedo, Saúde, e Nuno Crato, Educação e Ciência, com vista ao futuro estabelecimento de um protocolo de cooperação conjunto entre todas as entidades.
    “Esta foi uma reunião muito importante e corresponde ao processo de realização de um anseio antigo da CNIS que passa pela assinatura de um compromisso entre os representantes do Sector Solidário e estes diversos ministérios”, referiu o presidente da CNIS.
    Estava previsto que o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, também estivesse presente, mas tal acabou por não acontecer.
    Para além do futuro protocolo, na reunião foram ainda abordados temas como a sustentabilidade das IPSS, a regularização das verbas do POPH, a devolução de hospitais às instituições sociais, os acordos de cooperação no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados ou a possível alteração da lei-quadro da Rede do Pré-Escolar.
    A satisfação dos dirigentes da CNIS indicia que o Governo terá mostrado abertura para as questões levantadas pelos representantes do Sector Solidário.

     

    Data de introdução: 2014-09-18

    quinta-feira, 11 de setembro de 2014

    Colóquia ARPI - Questão de Equilíbrio



    Exmos. Senhores,


    Vimos convidar a estarem presentes no Colóquio Final do projecto europeu ARPI (Actividades de Risco e Pedagogia Institucional), Programa Leonardo da Vinci, integrado nas Comemorações Bocageanas, que vai ter lugar em Setúbal, no Cinema Charlot, no dia 13 de Setembro.

    O Colóquio terá início às 9,00 com apresentação de experiências e resultados decorrentes da intervenção junto de crianças e jovens com problemas emocionais e do comportamento social, bem como na formação de profissionais na área da intervenção social, reeducação e reinserção.

    Participarão instituições de França (Escola de Neuville, Região Parisiense), Espanha (Associação Altea, Região Valenciana), Alemanha (Associação Camino, de Berlim), Itália (Associações OESSE e Chiara & Francesco, Região de Roma) e Portugal (Associação Questão de Equilíbrio, em Palmela e Setúbal).

    Gratos pela atenção, ficamos a aguardar confirmação de presença.

    Com os mais respeitosos cumprimentos,

    A Presidente da Direcção,

    Paula Martínez


    Programa do Colóquio de 13 Setembro




    Mário Teixeira
    Questão de Equilíbrio
    Associação de Educação e Inserção de Jovens
    Instituição Particular de Solidariedade Social
    contactos sede:
    telef: 265 522 332 fax: 265 237 773

    sábado, 6 de setembro de 2014

    Encontro IPSS's Distrito de Setúbal - Reposição verbas cooperação

    Realizou-se hoje, 5 de Setembro de 2014 um encontro de emergência da Direção da UDIPSS de SEtúbal com o jurista, na sua sede, na sequência dos ofícios enviados pelo ISS- Centro Distrital de Setúbal, para já no próximo mês as IPSS's iniciarem o retorno de verbas da cooperação resultantes do acerto de frequências de utentes em 2006, 2007 e 2008.
    Estiveram presentes 51 IPSS de um universo de 97 oficiadas.
    Espera-se a unidade das instituições numa resposta que resolva em definitivo esta situação.





    quinta-feira, 7 de agosto de 2014

    SEDE DA CNIS NO CENTRO HISTÓRICO GRAÇAS A PROTOCOLO COM A CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO

    SEDE DA CNIS NO CENTRO HISTÓRICO GRAÇAS A PROTOCOLO COM A CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO
    O Vereador da Habitação e Ação Social, Manuel Pizarro, assinou hoje com o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, um protocolo de cedência e gestão da antiga sede da Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto (FDZHP). A propriedade municipal será agora utilizada para instalação da sede nacional da CNIS, que fica também encarregue da gestão do auditório da Fundação.



    quarta-feira, 23 de julho de 2014

    Programa Mentores para Imigantes

    http://www.acidi.gov.pt/es-imigrante/servicos/programa-mentores-para-imigrantes




    Guia da Europa Social - Investir nas pessoas: financiamento europeu para o emprego e coesão social

    Já se encontra disponível o guia da Europa Social - Investir nas pessoas: financiamento europeu para o emprego e coesão social, sobre os instrumentos financeiros da UE de ajuda no acesso ao emprego e no combate à pobreza e à exclusão social.

    Este guia descreve as metas e os objetivos de quatro apoios específicos: Fundo Social Europeu; Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas; Programa da UE para o Emprego e a Inovação Social; Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização.

    Este documento foca também as prioridades da UE para o próximo período de financiamento 2014-2020 e demonstra como os fundos contribuem para a Estratégia Europa 2020, rumo a um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.


    In 
    Núcleo Distrital de Setúbal
    setubal@eapn.pt
    EAPN Portugal/ Rede Europeia Anti-Pobreza

    quarta-feira, 21 de maio de 2014

    Conclusões Encontro das IPSS's do Distrito de Setúbal

    “União e Sustentabilidade para a SOLIDARIEDADE”

    Conclusões do Encontro das IPSS’s
    do Distrito de Setúbal
    Promovido pela UDIPSS a 8 e 9 de Maio 2014

    “NÃO PODEM SER SEMPRE OS MESMOS A DAR …”

    1.INTRODUÇÃO
    1.1 A sustentabilidade das IPSS foi, desde sempre, baseada nos apoios do Estado, como Instituições que substituem e/ou complementam a ação do Estado na sua função social. Esta premissa é um facto e resulta num serviço com custos muito mais reduzidos e com a mesma ou melhor qualidade e competência nas respostas sociais que sendo competência do Estado são asseguradas pelas IPSS’s. Qualquer estudo comparativo e nos mesmos termos comprova esta realidade.
    1.2 Muitas das respostas e estruturas foram criadas movidas por – aquilo a que poderíamos chamar – interesses políticos quer a nível central (pelos governos) quer a nível local (pelas autarquias), perante a insuficiência de respostas  a sociedade civil organizou-se, criando ela própria respostas locais no sentido de ver satisfeitas as suas necessidades sociais.

    1.3 Pode-se considerar que no geral, retirando alguns casos esporádicos e muito pontuais, a distribuição geográfica e capilar a nível nacional (distrito) e local (concelho/freguesia) é equilibrada e responde à maior parte das necessidades atuais das comunidades onde estão inseridas.

    1.4 Conclui-se com facilidade que as pessoas vivem hoje mais anos e com mais qualidade de vida, esta realidade obriga as IPSS’s a adquirirem novas capacidades para responder às novas necessidades, adaptando-se à realidade de cada família e criando respostas não tipificadas.
    1.4.1 Impõe-se restruturar as valências na área dos idosos investindo na melhoria da resposta e das políticas sociais e da saúde.
    2. Sustentabilidade
    2.1. A sustentabilidade das IPSS’s deverá ser olhada não pela falta de utentes mas pelo potencial institucional que representam, reestruturando as Instituições, adaptando-se às novas realidades e necessidades locais, regionais e/ou nacionais. A regra deverá ser: olhar à PERTINÊNCIA DAS RESPOSTAS EXISTENTES (existência de utentes) e NECESSIDADE DE NOVAS RESPOSTAS (existência de utentes).
    ·         EXISTIMOS PARA SUPRIR NECESSIDADES.

    ·         REAFIRMAMOS QUE NÃO SOMOS E NÃO DEVEMOS SER ÁREA DE NEGÓCIO. SOMOS E QUEREMOS SER ÁREA DE APOIO SOCIAL E ALMOFADA DAS FAMÍLIAS EM DIFICULDADES E COM CARÊNCIAS!
    2.2 Há quinze anos, em geral, um pouco mais de metade dos custos de funcionamento das IPSS tinham a sua proveniência nas famílias e outras fontes de financiamento. Hoje, fruto da evolução económica do país, das políticas e exigências implementadas no funcionamento das IPSS’s, em média, esse valor caiu para metade. A componente de apoio do Estado esteve praticamente congelada nos últimos sete anos, sendo que os custos de funcionamento não deixaram de aumentar. Em muitas situações foi possível até hoje não existir ruptura graças ao recurso ao crédito bancário, mas a capacidade de endividamento das IPSS’s está a atingir o seu limite. A rutura está eminente.
    2.3. A rubrica  “CUSTOS COM O PESSOAL” representam cerca de 80% das RECEITAS de muitas instituições do Distrito (especialmente as IPSS’s com 20 ou mais anos) porque registam um quadro de pessoal com trabalhadores no topo das carreiras verticais das suas categorias e funções.
    Todas as IPSS’s cumpriram e cumprem as CCT’s e os quadros de pessoal exigidos pelo ISS,IP para as diversas valências na suas componentes técnicas e de apoio.
    2.3.1 Por isso a Sustentabilidade Estrutural implicará o apoio à diversificação das respostas de cada instituição, no princípio da subsidiariedade e suportada pela Carta Social de cada concelho.
    2.3.2 Por isso os participantes no encontro desafiam a ACADEMIA a avaliar a Sustentabilidade das IPSS devendo medir-se, não só a Sustentabilidade Económica mas também a Sustentabilidade Social. Para além do cálculo dos CUSTOS SOCIAIS devem ser encontradas fórmulas de calcular os GANHOS SOCIAIS da acção das IPSS.
    2.3.3 A CNIS deverá promover  a nível nacional e com o apoio das UDIPSS, um debate na busca de propostas concretas, assentes na realidade local (de cada IPSS’s) para encontrar uma estratégia e medidas que permitam a sua sustentabilidade.
    2.3.4 Afirmamos a necessidade de a CNIS propor uma Programa abrangente que possibilite às Instituições em dificuldade, a sair da iminência de insolvência e permitir desenvolver, melhorar e aprofundar as suas respostas.

    2.4 Respondendo aos convites, do Estado, em investimento para a criação de novas respostas, muitas IPSS’s avançaram, sem estudar a sustentabilidade das mesmas no curto e médio prazo, nomeadamente, o aumento dos custos de funcionamento e de manutenção ao longo dos anos das novas estruturas criadas.

    2.5 Sem aumento das Comparticipações do Estado, perante a redução da comparticipação das FAMÍLIAS, e, com os aumentos dos custos fixos o que acontece semanalmente é a geração de dificuldades ou impossibilidades de satisfação dos compromissos assumidos, com bancos, fornecedores e trabalhadores.
     
      GERA-SE ASSIM A INSUSTENTABILIDADE.
    3. RELAÇÕES LABORAIS
    3.1 O Encontro manifesta, uma vez mais as preocupações dos Dirigentes das IPSS do Distrito pela  assinatura do ACORDO EM SEDE DE COMISSÃO PARITARIA (CNIS/SINDICATOS)   criando mais CATEGORIAS VERTICAIS e o consequente acerto  da tabela salarial à remuneração mínima mensal e com as implicações nos custos reais da massa salarial sem uma contrapartida do Estado, visto as famílias nas atuais condições de vida não podem aumentar a sua comparticipação.
    3.2 Os Dirigentes das IPSS do Distrito de Setúbal, presentes no Encontro são da opinião que o Estado devia estar como terceira Organização, na assinatura destes acordos tendo primado pela ausência, com a complacência dos sindicatos e a omissão da CNIS. Não acautelando um aumento dos valores da cooperação, a CNIS não deveria ter assumidos novos compromissos.
    3.3 Os Dirigentes manifestam a sua insatisfação pela continuação da filosofia e manutenção das tabelas A e B, dividindo em termos remuneratórios, absolutamente díspares, o quadro de técnicos com funções de  igual ou superior responsabilidade e não a procura de uma solução de consenso de modo a uniformizar a situação existente, evitando assim, a sua continuação no futuro, na contratação de novos técnicos nomeadamente educadores na tabela da maioria dos trabalhadores das IPSS.
    3.3.1 Dizer que a criação de mais uma categoria nos técnicos superiores está feita no sentido de caminhar para igualar essas tabelas é, no entender dos Dirigentes, uma falácia, pois com o novo CCT não acreditamos que os valores das remunerações dos educadores não sejam igualmente atualizados.
    3.3.2 Em particular deverá ser acautelado de que, em sede de novo CCT, a contagem de tempo de serviço das educadoras e professores, contando o tempo de serviço no público e no privado, ao contrário de agora, que é só contado o tempo em IPSS, seja apenas e só para novos contratos e não para os que já estão nos quadros das instituições.
    3.3.3 Considera o Encontro que sendo os trabalhadores das IPSS dos mais, senão mesmo os mais Solidários, deve ser negociado o aumento do horário de trabalho para as 40 horas semanais, para todas as categorias profissionais, contribuindo assim como uma das respostas à criação de condições para a sustentabilidade das instituições.

    3.4 Pergunta-se aos representantes da CNIS, na Comissão Paritária enquanto representantes das IPSS’s, ao assinarem este acordo estavam conscientes das suas implicações em cada IPSS’s ou apenas pensaram no acordo numa perspetiva macro?
    3.4.1 Se cada direção fizer o estudo do impacto destas medidas na IPSS que dirige, perceberá do que estamos a falar.
    3.5 Reconhece-se, no entanto, a justiça e a bondade dos negociadores, mas a questão base é quem paga e como se paga este acordo?
    3.6 Técnicos das IPSS do Distrito, presentes no Encontro, manifestam a opinião de que, num universo de cerca de 250.000 trabalhadores das IPSS’s, já deveria ter sido criada uma estrutura sindical destes trabalhadores.
    3.7 Acima de tudo foi salientado neste encontro que na relação interna com os seus trabalhadores e utentes é importantíssimo o clima de solidariedade e fraternidade existente e que o mesmo deve ser aprofundado e alargado com o enfoque no paradigma, que as Instituições existem porque existem utentes e que esses utentes são pessoas. Esta constatação não está dissociada do respeito pelos direitos dos utentes e dos trabalhadores e da natural exigência do cumprimento do dever de cada uma das partes – Instituição, Utentes, dirigentes e trabalhadores.
    4. GESTÃO
    4.1 Considera o Encontro que é urgente INOVAR, integrando na “economia social”, e trabalhando o nosso enquadramento estratégico enquanto entidades da economia social solidária, sabendo quem está connosco nas áreas em que atuamos.
    4.2 Para o efeito é necessário, nesta área, um know-how constituído por profissionais a assessorar os dirigentes e não amadores ou “gente de boa vontade”. O presente exige rigor e profissionalismo na gestão e não só “gestores amadores”, que apesar de importantes e indispensáveis, não respondem às exigências atuais.
    4.2.1 Hoje os voluntários são muito diferentes de há 10 ou 20 anos atrás, são mais qualificados, mais competentes mas menos disponíveis em quantidade.
    4.3 Conclui-se que:
    As IPSS’s necessitam, na área da Gestão, de quadros técnicos competentes, com quem se possa ter exigência e rigor.
    As IPSS’s não se compadecem com amadorismos.
    O Plano Estratégico, o Projeto Educativo, Planeamento Anual, Planeamento Mensal, acompanhamento da faturação, controlo de compras ao dia, controlo de tesouraria… e tantos outros, deverão ser preocupações dos Dirigentes num de um presente de qualidade.
    É necessário cativar voluntários qualificados para participarem numa Gestão de qualidade, como fator determinante da marca “solidária” que as IPSS representam.
    4.6 No que concerne a boas práticas e qualidade do serviço prestado, aconselha-se que cada IPSS possua o seu plano estratégico, projeto educativo, planeamento anual da atividade que por sua vez se projeta no planeamento mensal. É necessário fazer o acompanhamento da facturação (tesouraria), do controlo de compras no dia-a-dia.

    5. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
    5.1 Manifestam e contestam os participantes no encontro, o tratamento diferenciado e numa só direção, com que o Estado trata as IPSS, por exemplo, no pagamento de juros pelas instituições quando se verificam atrasos no pagamento das suas obrigações contributivas. A AT e o ISS são inflexíveis nas datas de pagamento das contribuições IRS, TSU e outros. O Estado por seu lado demora no pagamento, demora e não paga com juros, como por exemplo compensação educadoras, RSI, cantinas sociais. É urgente que a parceria funcione em situação de igualdade.

    5.2 Na Saúde o respetivo Ministério deverá assumir de forma equilibrada os acordos com as IPSS, encontrando-se algumas totalmente abandonadas, registando-se políticas de atuação diferentes em função do tipo de resposta, apesar das Instituições possuírem o mesmo estatuto.
    Sugere-se a constituição de grupos de trabalho específicos para as IPSS, na área da saúde com o objetivo de serem avaliados todos os tipos de Acordos, Convenções e Contratos.
    A Saúde deverá tratar melhor as suas respostas sociais.
    Criar Acordos de funcionamento com equipas que atuam na saúde, tendo como referência os acordos das UCCI.

    5.3 O Encontro reivindica o reembolso a 100% do IVA da construção e da manutenção de equipamentos.

    5.4 Sugere este Encontro a criação de um Gabinete de Apoio ao trabalho em rede, para capacitação dos órgãos sociais, apoiando a sustentabilidade com ações de angariação de fundos e apoio na elaboração de candidaturas ao novo QREN – Portugal 2020.

    5.5 A realização e ou revisão dos Acordos, em função das realidades locais e institucionais, criando atipicidades à existência de um modelo de referência, devendo esta situação ser analisada e avaliada em termos de resultados e custos. 

    5.6 O Serviço de Emprego e Formação Profissional de Setúbal, também presente no Encontro, manifestou mais uma vez, o seu apreço pelo papel das IPSS, realçando a importância do papel das IPSS’s, que conta como parceiros de primeira linha.
    Registámos a alta empregabilidade (50% nalguns casos) dos casos integrados pelas IPSS’s e enviados do Centro de Emprego.
    Foi enfatizado que nos CEI e CEI+ assumem, cargos profissionais de apoio aos quadros das IPSS, que tendo origem nesses programa são integrados, demonstrando-se aqui também a solidariedade social, dando oportunidade aos que estão à margem. Refira-se que este tipo de integração dificilmente acontece nos serviços públicos e nas empresas privadas.

    5.7 No Plano das relações com o Centro Distrital da Segurança Social, Autarquias e outras organizações públicas e privadas, devemos continuar o trabalho na Comissão Permanente de Acompanhamento dos Protocolos e as relações com o Centro Distrital da Segurança Social; que se deve cooperar com todas as organizações públicas e privadas e de forma firme e concertada, sempre que esteja em causa os valores e a autonomia e das Instituições; cooperar com as Redes Sociais Concelhias, incentivar as Instituições a participarem ativamente nas Redes Sociais Locais – Conselhos de Locais de Ação Social e Comissões Sociais de Freguesia.



    6.REQUALIFICAÇÃO
    6.1 No desenho do novo Quadro Comunitário, na AIDUS (Área Metropolitana de LISBOA) sociais propostos a Bruxelas (E.U.) serão: as CRECHES E OS CUIDADOS CONTINUADOS.
    Estranham os presentes neste Encontro que nos novos programas comunitários não sejam referidos investimentos em RESIDÊNCIAS de IDOSOS e no APOIO À NATALIDADE, conforme Propostas do Presidente da Direção da UDIPSS de Setúbal.

    6.2 Segundo afirmações públicas do DIRETOR da CCDR, não há financiamentos para a REQUALIFICAÇÃO de equipamentos, estando disponíveis financiamentos para as ZONAS RIBEIRINHAS e para as ENERGIAS RENOVÁVEIS.

    6.3 O Encontro defende a implementação de PROGRAMAS NACIONAIS: 
    ·         (TIPO PARES) ADAPATAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO EQUIPAMENTOS EXISTENTES sendo que mais de 65% estão construídos há mais de 15 ANOS;
    ·         (TIPO INTEGRAR) FORMAÇÃO DLD E CEI+ E REQUALIFICAÇÃO do PESSOAL das IPSS.

    6.4 A ADREPES – Associação de Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal, presente no Encontro, enquanto Parceira, que desenvolve a sua atividade, através de ações de apoio na área social, infraestruturas e imateriais, no âmbito do PRODER, PROMAR e POPH.
    Desenvolve ações de Formação em rede de parceiros de diferentes áreas, de públicos a privados, mesmo com a universidade, para diferentes organizações de agricultores.
    Hoje, e fruto da nova realidade, a ADREPES, alargou os fins e as parceiras, entre elas as IPSS do Distrito.
    Anunciou as Estratégias Locais, feitas pelos promotores locais (atores locais de desenvolvimento) que se encontram em discussão para a criação de projetos – DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária nas áreas: Rural, Pesca, Património, Área Social e Turismo.
    Considera, a ADREPS, que os CLDS e os CLDS+ deveriam integrar as DLBC, como parceiros.
    Alertou as IPSS para que estas estejam atentas à abertura das candidaturas, no arranque dos novos programas.

    6.5 Ainda no ponto das parcerias foi alertado para os apoios que vão ser prestados através do FEAPC (Fundo Europeu Auxilio às Pessoas Carenciadas) que substitui o PCAAC, e que um dos seus eixos de apoio é referido que uma das medidas será o fornecimento de refeições diárias gratuitas, podendo potenciar as respostas existentes no terreno, caso terminem como previstos, em finais de 2014, as atuais Cantinas Sociais.

    O «Modelo» escolhido por Portugal, integrará três medidas de financiamento:
    • Medida 1 – Aquisição e distribuição de produtos alimentares;
    • Medida 2 – Fornecimento de refeições diárias gratuitas;
    • Medida 3 – Cartão Familiar e Medidas de Acompanhamento.

    7. CNIS
    7.1 Referindo-se à CNIS, o Encontro questionou o seu modelo de funcionamento e organização interna, referindo os participantes que a sua actual estrutura já não responde às reais necessidades da Economia Social.

    7.1.1 O Dirigentes presentes consideram que é importante, senão mesmo imprescindível, alterar os atuais Estatutos da CNIS, promovendo-a como uma verdadeira Confederação, constituída pelas Federações (a criar) e Uniões Distritais além de outras organizações sociais intermédias, devendo as IPSS’s ser filiadas nas FDIPSS ou UDIPSS.

    7.2 Porque a atual estrutura da CNIS baseia a sua ação na experiência das respostas sediadas nos grandes Centros Urbanos, não acautelando o que se passa nas instituições locais e rurais, nomeadamente os custos de insularidade, de territorialidade, de ausência de vizinhança, entre outros.

    7.3 Para as tomadas de posição e assinaturas de acordos e protocolos as Uniões Distritais não são ouvidas o que implica necessariamente a discussão sem conhecimento das realidades. A CNIS não pode, nem deve, decidir sem ouvir os seus interlocutores regionais, as Uniões.

    7.4 A CNIS não passou das intenções, ao longo dos anos, de trabalhar na área da saúde das IPSS, ao contrário da União das Misericórdias Portuguesas e não promoveu até agora a criação de grupo de trabalho, apesar das propostas já apresentadas pela UDIPSS de Setúbal.

    7.5 Pretendia-se seguir o caminho da Misericórdia de Lisboa quando criou um acordo com a União das Misericórdias Portuguesas, lançando realizando um programa para abrir e apoiar as suas Unidades de Cuidados Continuados Integrados.
    Como IPSS, dizemos que todos os Programas deverão ter abrangência a todas as IPSS. Afirmamos a necessidade de a CNIS propor uma Programa abrangente que possibilite às Instituições em dificuldade, que trabalham nesta área, a desenvolverem e aprofundarem as suas respostas.


    7.6 A CNIS deve iniciar, com o apoio das suas associadas, acções junto da tutela no sentido de que a taxa social para carenciados no pagamento da electricidade, seja extensiva às IPSS’s.

    7.7 A CNIS deve iniciar, com o apoio das suas associadas, acções junto da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, no sentido da existência de um pagamento social, do consumo de água para as IPSS’s.

    7.8 O Encontro Distrital lamenta que o NOTÍCIAS A SEXTA, órgão informal de informação do Presidente da CNIS, não refira a realização deste encontro distrital.


    8. Notas Finais
    8.1Foram apresentadas propostas de estratégias de contenção que ajudem a alterar as atuais práticas e conceções, para a definição de novas práticas e politicas sociais, através do reforço das relações entre as instituições do Distrito, promovendo as boas práticas de trabalho enquadras pela UDIPSS, na manutenção das relações institucionais com a CNIS e no reforço das relações formais e institucionais com o ISS- CD de Setúbal, IEFP, ARS, IPDJ, Autarquias e outras organizações públicas e privadas.

    8.2 Foi enfatizada e elogiada a palavra SOLIDARIEDADE, como tema deste encontro, já que ela é a matriz, a história e a razão do nosso dinamismo, enquanto IPSS’s. A nova Lei de Bases da Economia Social refere 34 vezes “economia social” e apenas 1 vez “solidariedade”.
    Há muito trabalho e desafios pela frente, referiu o Presidente da UDIPSS Lisboa, José Carlos Batalha.

    8.3 Foi incentivada, elogiada e apoiada a realização deste tipo de encontros onde todos os envolvidos nas redes e respostas sociais, desde IPSS’s, autarquias, organismo públicos locais e regionais e empresas, através dos seus dirigentes, técnicos e trabalhadores, sendo um contributo importante as conclusões e os resultados, para o trabalho da Direção da CNIS, conforme foi sublinhado pelo representante da CNIS no Encontro, Eduardo Mourinha.

    8.4 A Diretora do ISS, Centro Distrital de Setúbal, Ana Clara Birrento, reconheceu e valorizou o trabalho e as boas práticas das IPSS do Distrito de Setúbal e, referiu e constata as excelentes relações de trabalho com a UDIPSS de Setúbal, nomeadamente em sede da Comissão de Acompanhamento dos Protocolos e nas Plataformas Supraconcelhias e ainda na articulação entre estes órgãos regionais e cada uma das IPSS. Esta articulação estreita entre o Centro Distrital de Setúbal do ISS,IP e a UDIPSS, permite um trabalho de grande proximidade e de forma direta, com cada uma das instituições.

    8.5 O Presidente da Associação do Municípios da Região de Setúbal, Rui Garcia, reconheceu a grande importância do trabalho com as IPSS’s nos Concelhos do Distrito, valorizando o papel destas nas parcerias estabelecidas, por exemplo, nos CLAS, potenciando as respostas sociais junto das famílias e substituindo o Estado nas respostas sociais prestadas às populações. Reconheceu ainda qua as IPSS’s são uma resposta democrática e da comunidade na resolução das suas necessidades, fruto do ideário de Abril, cujos 40 anos estamos a celebrar.

    8.6 Os presentes apelaram ainda para que as conclusões e propostas apresentadas sejam divulgadas aos órgãos de comunicação, junto das estruturas descentralizadas do poder central (ISS, Saúde, Educação, IEFP, IPDJ…), nas Plataformas Supraconcelhias, nos CLAS e nas autarquias.

    8.7 O Encontro Distrital aprovou que a União Distrital seja mandatária das IPSS do Distrito, para no Congresso da CNIS de 6 e 7 de Junho, apresentar estas conclusões.
      
    Tal como refere o lema deste encontro e para que ocorra ”UNIÃO E SUSTENTABILIDADE PARA A SOLIDARIEDADE”, “NÃO PODEM SER SEMPRE OS MESMOS A DAR …”

    Pelo Encontro Distrital, com participação de 92 IPSS’s.
    A Direção da UDIPSS de Setúbal